PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO
CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL
PROINFO INTEGRADO
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL
INCLUSÃO DIGITAL NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO.
DESAFIOS E ENTRAVES PARA A INCLUSÃO DIGITAL NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CARAIBEIRAS.
Alessandra Maria Gomes de Souza Silva
Cristina Maria de Souza Araùjo
Evilane Carvalho da Costa Araújo
Máxima Maria da Conceição Barboza
Neuza Carvalho da Silva
Vera Lúcia de Souza Carvalho
Formador: Humberto Mascarenha
Tacaratu
2010
INTRODUÇÃO
O objetivo de estudo foi elaborado a partir das inquietudes oriundas dos notórios desafios e entraves existentes no âmbito educacional pela ausência das TIC’s no processo de ensino e aprendizagem. Diante desta realidade, este estudo visa apontar esses entraves e desafios bem como demonstrar a importância da implementação de políticas para a universalização, e viabilização da inclusão digital.
A inclusão digital pode ser considerada como um processo facilitador no desenvolvimento e no auxílio da promoção da educação a ponto de cumprir efetivamente sua função social de uma educação voltada para a criticidade, cidadania e para a formação de educandos que saibam opinar, que filtrem as informações positivas e descartem o que não serve.
Sendo assim, assim, é indiscutível que o professor é a mola mestre desse processo espiralado onde o mesmo é o propulsor do desenvolvimento dessas competências e transformações sociais
OBJETIVO GERAL
Demonstrar de maneira sucinta e clara os desafios e os entraves encontrados pelos educadores da rede Municipal de ensino de Caraibeiras para a efetivação da inclusão digital.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Investigar os entraves que os educadores enfrentam diante da exclusão digital.
· Apontar os desafios encontrados para a expansão das TIC’S na educação.
· Verificar a importância da inclusão digital no processo de ensino e aprendizagem.
· Evidenciar a necessidade da criação e implementação de políticas públicas que universalize e viabilize acesso as TIC’S.
PROBLEMATIZAÇÃO
· Como universalizar a inclusão digital e a alfabetização informacional na rede Municipal de ensino de Caraibeiras?
HIPÓTESE
Os problemas da inclusão digital ocorridos no contexto educacional e social são profundos, pois a globalização e as transformações que ela provocou criaram um abismo ainda maior para a propagação das desigualdades sociais. Diante desse contexto a educação está cada vez mais se distanciando da tecnodemocracia por falta de políticas públicas para a inclusão digital de acesso as TIC’s, e formação de educadores para a implantação de medidas pedagógicas para realizar e desempenhar ações no processo de ensino e aprendizagem que envolva as TIC’s.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As transformações ocorridas na sociedade são infinitas e constantes, atualmente essas transformações ocorrem na estrutura organizacional e econômica e dão origem à chamada Sociedade de Informação.
No contexto atual, é preciso ter clareza dos desafios e dos entraves existentes para a concretização da inclusão digital na rede municipal de ensino de Caraibeiras.
A Inclusão digital utiliza como ferramenta auxiliar recursos da TIC’s para a promoção de competências e não se restringe somente ao uso de computadores sem acesso a internet. A inserção social é um ponto muito importante e senão o mais importante no processo de ID. Ele transcende essa visão, pois para que seja concretizado na comunidade é necessário a alfabetização informacional com ênfase nas TIC’s, ter acesso as TIC’s bem como dispor de profissionais especializados, capacitados e qualificados que possam dar assistência aos educadores para realizar e desempenhar suas ações dentro e fora no processo de inclusão digital ( ID ), ou seja, não basta ter acesso as ID’s é primordial ter a capacidade de aplicar as informações adquiridas.
Outro desafio indiscutível para a inclusão digital é a ausência de políticas públicas voltadas para este fim na comunidade local, segundo TAKAHASHI ( 2000 ) “ O Brasil até o ano 2000, não havia implementado políticas públicas direcionadas para universalização do acesso à rede e nem estratégias para erradicar a exclusão digital”.
Dentro dessa perspectiva entende-se que esse tipo de preocupação é algo recente e que os reflexos desse descaso são perceptíveis em todos os segmentos da sociedade e principalmente no campo educacional.
A falta de acessibilidade a internet e seu grande custo também são entraves enfrentados pelos educadores, com isso, encontramos uma grande lacuna entre os professores que têm e os que não possuem acesso á internet, isto quer dizer, que muitos não desfrutam e desconhecem as facilidades, possibilidades e novidades provindas do acesso a rede, principalmente na questão pedagógica que é o foco do seu trabalho.
Enquanto isso, nos grandes centros urbanos as escolas a cada ano inovam sua metodologia aplicando os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de estratégias pedagógicas avançadas em comparação com a realidade dos pequenos municípios.
Sobre estes aportes SILVEIRA (2003) destaca: “ A viabilização do acesso a internet é uma demanda emergente que precisa ser trabalhada e para que se possa amenizar a distancia entre a chamada brecha digital que é a separação entre os que tem e os que não possuem acesso a internet...”
Dentro da comunidade de Caraibeiras existe um Centro de Telecomunicações ( telecentros comunitários) que foram instalados pelo governo, mas que no momento não satisfazem os profissionais da educação por ter acesso limitado e por apresentar um sistema operacional ( Linux ) pouco difundido e usado na comunidade local, pois nos computadores domiciliares e em lan house o sistema operacional usado popularmente é o Windows XP com isso não queremos dizer que o sistema Linux é um sistema operacional ruim, até mesmo porque ele surgiu de um movimento de software livre devido a esforço de várias pessoas de organizações independentes no processo de elaboração. Segundo Hexseu ( 2002 ) “ O movimento do software livre iniciou pouco a pouco a reunir, distribuir softwares e ferramentas livres com código-fonte aberto. Desta maneira, o acesso a comunidade não se restringia somente ao software e sim ao conhecimento armazenado no código”.
Todavia, atualmente no país existe inúmeros programas voltados para a inclusão digital, mas como já foi citado anteriormente, ter acesso as TIC’s não é o suficiente. É urgente que os professores tenham a capacidade decrealizar com autonomia as habilidades e competências exigidas pela era digital e do conhecimento, pois alguns alunos que vivenciam essa experiências tem muita facilidade e acesso as TIC’s, por conviverem desde o nascimento e fazerem parte desta era, por terem condições financeiras por isso muitas vezes eles possuem mais conhecimentos de que os próprios professores.
Diante do exposto, fica claro alguns desafios e entraves que os professores da rede municipal de ensino de Caraibeiras enfrentam para serem inclusos na era digital. Em alguns casos é perceptível o desestímulo e desânimo para superação desses entraves, por não se tratar de um processo simples que envolve aspectos psicológicos e financeiros. Os profissionais que dominam estão inclusos nesse processo buscaram por conta própria e por meio de cursos particulares sua formação e conhecimento.
Em suma, os desafios detectados como a falta de: alfabetização tecnológica, formadores capacitados, ausência de políticas publicas, falta de acesso a rede mundial de comunicação ( internet ) são os problemas mais relevantes que afetam diretamente a acessibilidade e a construção de projetos sociais que estejam dentro do contexto da sociedade da informação e do conhecimento.
METODOLOGIA
O objeto de estudo foi conduzido por meio de pesquisa bibliográfica, conversas informais com profissionais da educação da comunidade de Caraibeiras, artigos e pesquisa na internet.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, considera-se que o conhecimento é imprescindível para a inclusão digital e para acompanhar a competividade do mundo globalizado.
Diante da pesquisa e estudo realizado foi possível demonstrar alguns desafios e entraves existentes no processo inclusivo das TIC’s na rede municipal de ensino de Caraibeiras.
Foi constatado que o avanço tecnológico é fato, porém na rede municipal de ensino local , bem como, na sociedade de um modo geral as pessoas não têm acesso às tecnologias básicas, muito menos as inovações tecnológicas.
É preciso ampliar as iniciativas de promoção de inclusão, por meio de incentivos governamentais, políticas públicas voltadas para esse fim, projetos sociais e cursos de base de informática no setor educacional.
Finalmente para que os professores da rede municipal de ensino sejam inclusos digitalmente é necessário um projeto de base para que os professores e educandos possam desfrutar das vantagens que as TIC’s proporcionam.
AÇÕES
· Fazer um levantamento aprofundado, por meio de estatística sobre o quantitativo exato de educadores que não possuem alfabetização técnica de informática.
· Formação técnica de professores para o manuseio e operação de programas através de curso de informática.
· Acesso e beneficiamento de educadores a programas governamentais de incentivo a aquisição de computadores e/ou notebooks com custo acessível.
· Universalização do sinal da internet de qualidade ( banda larga ).
· Inclusão digital estendida a todos os profissionais da educação.
· Disponibilização de programas educacionais interativos dentro das áreas de ensino de cada modalidade.
CRONOGRAMA
Sáb.14/08 | Dom.15/08 | Seg.16/08 | Ter.17/08 | Quar.18/08 | Quin.19/08 | Sex.20/08 | Sab.21/08 | |
Apresentação do tema gerador | x | |||||||
Estudo dos textos,pesquisas e discussões | x | x | x | |||||
Elaboração do projeto | x | x | x | x | ||||
Apresentação em plenária | x |
REFERÊNCIAS
HEXSEL, Roberto. A. Propostas de Ações do Governo para incentivar o uso se Software Livre. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2002.
SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. ET AL. Software Livre e Inclusão Digital. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2003.
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000.
http://www.comlinux.com.br
O incluído digital precisa estar capacitado para usar a tecnologia e ter um grau de educação, no sentido amplo, que permita aplicá-la de forma efetiva.
Renato Cruz
Formador: Humberto Mascarenha
Tacaratu
2010
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